sexta-feira, 29 de abril de 2011

Reescrevendo Quintana



''Voa um par de andorinhas, fazendo verão. E vem uma vontade de rasgar velhas cartas, velhos poemas, velhas cartas recebidas. Vontade de mudar de camisa, por fora e por dentro... Vontade.. para que esse pudor de certas palavras?...vontade de amar, simplesmente.''



Escreveu meu querido Mário Quintana. Porque tem um momento da vida que nos pede tansformação, é preciso rasgar certas coisas mesmo. Nem que seja se rasgar por dentro! Reescrevi este estes versos mais modernos com um quê de raiva que é dor .


Voa um par de andorinhas, já não faço verão. E vem uma vontade de devolver suas cartas, suas roupas, quebrar sua caneca de café e te excluir do twitter pelas mentiras recebidas. Vontade de mudar de alma, sair mundo a fora porque tem muita dor aqui dentro. Vontade... para quê esse pudor de palavras?... Vontade de esquecer, simplemente.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Trilha sonora de fossa

Eu não queria adimitir que a trilha sonora perfeita pra minha vida agora é da banda Legião Urbana. Eu acho mó brega, mas é verdade. Sei lá um Radiohead deprê cairia bem porém me daria sono. Nina Simone seria outra opção, para aquelas tristezas caladas no peito a minha ta gritando loucamente e ainda não achei rivotril que desse jeito.
Aqui dentro ta doendo pra caralho. Deixa doer até sangrar.
Uma hora para.

Longe do Meu Lado

Se a paixão fosse realmente um bálsamo
O mundo não pareceria tão equivocado
Te dou carinho, respeito e um afago
Mas entenda, eu não estou apaixonado
A paixão já passou em minha vida
Foi até bom mas ao final deu tudo errado
E agora carrego em mim
Uma dor triste, um coração cicatrizado
E olha que tentei o meu caminho
Mas tudo agora é coisa do passado
Quero respeito e sempre ter alguém
Que me entenda e sempre fique a meu lado
Mas não, não quero estar apaixonado

A paixão quer sangue e corações arruinados

E saudade é só mágoa por ter sido feito tanto estrago
E essa escravidão e essa dor não quero mais
Quando acreditei que tudo era um fato consumado
Veio a foice e jogou-te longe
Longe do meu lado

Não estou mais pronto para lágrimas
Podemos ficar juntos e vivermos o futuro, não o passado
Veja o nosso mundo
Eu também sei que dizem
Que não existe amor errado
Mas entenda, não quero estar apaixonado



Mil Pedaços

Eu não me perdi,
E mesmo assim você me abandonou...
Você quis partir, e agora estou sozinho
Mas vou me acostumar..
com o silêncio em casa, com um prato só na mesa.
Eu não me perdi,
O Sândalo perfuma o machado que-o feriu
Adeus, adeus ,adeus meu grande amor.
E tanto faz.. de tudo o que ficou,
Guardo um retrato teu,
e a saudade mais bonita.
Eu não me perdi,
e mesmo assim ninguém me perdoou..
Pobre coração - quando o teu estava comigo era tão bom.
Não sei por quê acontece assim e é sem querer
O que não era pra ser: Vou fugir dessa dor.
Meu amor
se quiseres voltar - volta não

Porque me quebraste em mil pedaços.

* Eu tô só o caquinho . Ninguém liga. Quem mais me magoou não liga. Porque foi ele que me quebrou.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Carol and me


Outro dia falava pra Carol que eu lhe devia um presente por toda ajuda acadêmica que ela havia me dado. Haja paciência porque tem dia que o planeta mais próximo que ando é Marte. Não digo que sou lá a aluna inteligente, diria esforçada.
Carol em toda a sua simplicidade diz que não precisa de nada que eu já era um presente na sua vida.
Nessas horas não como não se derreter né?! ^^


Ps: num sábado aí com minha parceira de risos e brigadeiro.

sábado, 16 de abril de 2011

Eu e minha tristeza de flor despetalada


Eu andava assim florida.

Eu andava como uma flor que de manhã ria para o sol. Mas dia sim dia não a mão do destino me despetalava.

Agora estou só um pedacinho

terça-feira, 5 de abril de 2011

O ônibus, minha indignação e eu.


Terça-feira. Acordei com uma dor-de-cabeça daquelas que te jogam na cama. Às oito tava melhorzinha e me levantei. Sabia que ia chegar mega atrazada na faculdade de novo e nem podia sonhar em faltar. Afinal de contas ia levar quatro faltas na disciplina de 'o cão chupando-maga-de-saia'.
Quando peguei o ônibus da Liberdade minha indignação berrou. Acho que já nasci indignada. Tinha um senhor de idade e uma mulher deficiente em pé se segurando como podiam no sacolejo da ladeira, enquanto um cara de no auge de seus 40 anos de muita cara-de-pau estava belamente sentando. Falei pra senhora ' que povo mal educado, ninguém tem coragem de dar lugar pra quem precisa, é um povo muito mal educado mesmo'. Nessa hora o tiozão e outra moça de boa saúde se levantaram e deram seus respectivos assentos.
Parece que ainda existe vergonha nesse país.