quinta-feira, 3 de julho de 2014

Meus pequenos grandes prazeres da vida

Pode ser comum . Usual.  Pode ser adolescente explanar sobre isso ,  mas é humano e essencial ter os pequenos prazeres da vida. Aqueles que vem de graça. Eu já deixei o cansaço do trabalho me roubar esses momentos.
Uma vida  baseada na vontade de dormir não é vida. Agora eu tô esperta e aproveito cada espaço. Driblo o sono, a falta de grana , a falta de tempo e o engarrafamento.
 É bom e maravilhoso ver as amigas e rir das besteiras ditas com ela. E sempre, sempre tem sacanagem no meio.
Nada compra o aconchego que tenho de ouvir Roberto Carlos com meus pais  enquanto a gente papea na cozinha. Todo mundo devia saber a delícia que é ter pais amigos. Quero ter isso por muitos anos.
Ouvir Pink Floyd no silêncio do quarto sempre é melhor que um show barulhento e o efeito disso é melhor que qualquer rivotril.
Ler um livro é bom, ganhar então é ótimo. Tô aceitando e tô pedindo também !
Coisa boa é tomar banho de rio depois da caminhada no sol quente. A cidade do vovô tá fazendo falta.
Coisa boa é cantar com o Marcos no carro. Somos profissionais em destruir as músicas do Capital Inicial.
Chegar em casa cansada e ver o jantar quentinho feito por Dona Nilce é tudibom. Comida feita pela mãe é outro nível.
Olhar as estrelas dão uma paz e quietude tão grande. Ultimamente ninguém liga muito pra elas.
Gosto de brincar de pega-pega com meu sobrinho. Ele tem a risada mais gostosa desse mundo. Criança sorrir sempre é um prazer.
Sorvete. Sorvete é a sétima arte das pequenas alegrias da minha vida. Sorvete é amor.
Eu provavelmente tô esquecendo de listar algo.
Tô escrevendo para ninguém. Escrevendo sem a máscara do cinismo que de vez em quando eu uso só pra me defender.
Eu tô escrevendo pq tô bem. Pq com toda correria do dia-a-dia eu tô feliz. E tenho motivos pra ser.