quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A nossa felicidade a gente inventa


27 de outubro, lá vai eu pegar o ônibus mais uma vez atrasada pra faculdade, próximo ao banco em que estava, três crianças conversavam animadamente, duas meninas e um rapazinho. A grande expectativa era a escada rolante.
Fiquei matutando em como elas precisam de pouco pra ser feliz, volto à mim criança.
Quando tinha uns cinco, seis anos, fugi de casa pela janela pra brincar debaixo de um pé de jambo, minha mãe era louca atraz da filha fujona.
Toda a sua raiva e preocupação passou quando me viu serena no chão, que àquela época do ano era transformado em tapete rosa.
Até hoje não ambiciono muito, minhas horas mais felizes são construídas com pouco e o pouco me basta.Seja tomando sopa no chão da sala, num filminho com o namorado,comendo pizza com as amigas-flores na noite de sábado ou nesse momento sem-noção da foto ocorrido num domingo nublado no terraço de casa. Tudo que precisamos foi de sabão em pó, um pouco de bobagem e água.
É, a nossa felicidade a gente inventa, parafraseando aqui as letras de um certo Cazuza.

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