quinta-feira, 22 de abril de 2010

Mar que me invade


Como pode? Como pode existir alguém que me seja um sereno bem? Eu não sei.
Depois dos meus jovens-anos-turbulentos, vi que não sou feliz em turbilhão. Na verdade já tinha descoberto isso no durante, entretanto optei por varrer a louca-varrida pra debaixo do tapete.
Falo como se já tivesse cinquenta...pretensa a velha aos vinte e dois!
Ele é como o mar calmo que me invade,vem me dar de beber a boca em ondas leves. Mas minha sede nunca é satisfeita, saciada.Mania de querer do Ártico ao Atlântico.
Homem que guarda nos olhos o oceano. Lendas, peixe, concha, alga, embarcação.
Virei sereia pra não morrer afogada! Assim posso buscar um tesouro que julguei perdido no meu palácio encantado.
No reino de mar-amor-morada.

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