segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Poliedro Humano I


Várias, irônicas, risonhas, ternas, zangadas e infantis poliédricas faces...
Hoje, segunda-feira, escolhi e quis falar de mim. Coisa rara, embora me conte um pouco neste blog. Eu posso explanar sobre características minhas porém não será nunca o veredito final, acredito que estamos a nos descobrir sempre, é idiota quem 'pensa' que é assim e nunca vai ser assado e contrariando a letra do som dos Secos e Molhados, não é preciso ser assim assado. Tem gente que já se queimou e outros não passaram de mal-passados,ehehehe.
Pois bem, devem estar aí imaginando: Mas que hora essa guria vai se revelar?
Calma, certas coisas se faz devagarinho, é como por exemplo quando vou passear na Fonte das Pedras, fico lenta até no respirar, lá tem um verde e um cheiro bom, ia por lá dar comida para os peixes com a minha mãe na infância.
Falando em mãe, tenho muito dela no quesito personalidade, não herdei os seus cabelos lisos e os olhos pequenos,mas a cor e o temperamento sim. No nosso tempero tem açuçar e pimenta. Porque somos carinhosas, zelosas entretanto o gênio é forte e sou ácida, indigesta às vezes e pra falar a verdade não me importo com isso se você não for importante para mim, sofremos de uma doença de nome : raiva de três minutos. Essa intensidade de ser 8 ou 800 um dia me mata ehehehe, como diz meu namorado: "quando tu ama, ama demais e quando odeia, odeia demais", não consigo ser falsa,não consigo, me pergunto se é qualidade ou defeito, igual a quem me deu a luz ,se eu gosto eu gosto e pronto, se não descer pela minha guela não vou sorrir para agradar. Isso reflete diretamente no meu relacionamento social , familiar. Meu pai que é o mais calmo da casa diz: filha não é assim, devolva a quem não gosta educação, é assim que a gente retribui, então retribuo com um desprezo bem educado.
Sim, mas chega disso por agora.
São 13:31 ainda não almocei e também não tenho fome, tô me alimentando do som do Pink Floyd.
^^
Sempre dei trabalho pra comer mesmo, na infância dei muuuito trabalho, a começar no meu nascimento, precisei tomar remédio controlado com dois dias de nascida devido a convulsões, fiquei com algumas sequelas( eu sei que num sou lá muito normal e acho isso ótimo)tenho falha de memória, coordenação motora horrivél, até seguir uma linha já traçada sairá torta, rsrsr e não posso ter raiva, dessas sérias que me tremo toda parece Parkison. Outra informação curiosa é que também fui um projeto de anti-cristo inicialmente com os meus cinco anos, coitado do meu irmão, apanhou muito mas também batia em que se metia com ele, lembrei de uma briga que tive com um menino de nome Leandro, ele mexeu com meu irmão, bati igual outro menino, ele saiu dizendo que ia falar pra mãe dele, atrevida que era(era?)disse: pode dizer que quando tu voltar aqui tu apanha de novo,ehehehe, fugia de casa pra brincar debaixo de um jambeiro, rasgava os sacos de café,arroz pra brincar,pescava no quintal dos outro numa cidade do interior, na 4º série bati na professora pra não dar um livro pra ela, tentei enforcar uma guria na sala de aula, subia no telhado do colégio,troquei os anéis de ouro da minha avó no maternal por anél de brinquedo que vinha junto com goma de mascar,pegava as lagartixas da parede pra cortar o rabo,já dei tapa num rapaz que falou que levaria embora a Ivanice, moça que cuidava de mim e me carregava pela casa de 'macaquinho' e pelo tapa levei uma tremenda surra(merecida) minha nossa, nem a Super Nanny se manteria calma comigo!!!
E pensar que hoje, penso três vezes se vale a pena sair de casa, prefiro filme a balada,água com gás sabor de limão no lugar da cerveja, pedir que eu vá no bar do Nelson duas vezes seguidas é mais do que poderia suportar( não topo qualquer programa,passei dessa fase) mas se alguém me convida pra caminhar na beira do mar eu vou feliz e tranquila, pois como canta Paulinho da Viola ' não sou eu quem me navega,quem me navega é o mar'. E é lá que gosto de estar pra ficar serena.Tem algo de engraçado na minha história, namoro um baladeiro de plantão! Mas a gente se entende e por ele e por Sandra Nisseli eu saio do conforto de casa, quem gosta de alguém sabe que às vezes é preciso abrir mão.
Depois eu continuo a história, meu deu preguiça aqui, vou pra rede me embalar, bicho do mato que sou, minha cama no quarto ficou de enfeite.
Continua...

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