sábado, 12 de dezembro de 2009

Hospital


Acordei, luz estranha, paredes estranhas.
Onde eu estava?
O que aconteceu?
A memória não ajudava, só sabia me dizer uma coisa: nada.
Estava num hospital, sem saber como cheguei ali.
Eu acabava de me libertar de um coma.
Do meu lado, meus pais eu vi e não antevi.
Minhas vergonhosas desculpas a todos.
Não vou mais me destruir.
Às vezes é preciso receber um choque, que não mate, mas alerte.
Que o contato com a morte não seja mais que um flerte.

3 comentários:

  1. É menina, esse flerte é um flerte fatal...
    Eu já comecei a maneirar se comparado ao meu passado, mesmo que tenhas me visto no outro dia "diferente", ainda assim eu estava ótimo.

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  2. "O excesso mata a todos nós." Isso vem de um velho provérbio ioruba. Acredito que diziam sobre quase tudo que ultrapassa limites e seja externo ou interno, e o que essa ultrapassagem faz conosco. Tudo isso já passou, ainda bem. mas quem sabe sente. abração, amor!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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