quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Sábado de manhã


Da banalidade da [frágil] vida.

Sábado de manhã eu observava as margaridas amarelas lá do sítio e olhava também as abelhas que ficavam namorando-as.
Absorta pensava: tudo é vida.
Essas flores, essas abelhas, a terra fria que pisava.
Morpheus é um grande amigo, caiu feio batendo a cabeça e neste dia, estava na UTI. Essa vida mexeu com a minha e mesmo se fosse primo, irmão, desconhecido de alguém próximo, eu iria querer saber melhoras dessa pessoa.
Não perdi a capacidade de me importar.
Quando estou magoada, digo que não ligo. Isso não é verdade[ ok, eu me rendo ]aqui admito que impacta sim quem me causou alguma dor.
Mas o que me espanta mesmo é o desprezo do homem pelo homem. Agora sim chegamos a banalização da vida.
Tenho lido as notícias de enchentes e das consequências delas, porém há sempre um idiota a dizer '' ah, todo ano isso acontece " em tom de desdém. São tão cegos que não vêem o que há por traz disso, que milhares ficam de luto e sem abrigo.
Isto é ser humano?

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