quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sobre o paradigma do casamento.

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Noite dessas no sofá verde da casa passava um casamento na tv desses tradicionais, noiva bem maquiada, de véu e grinalda, noivo de terno, impecavél no seu papel. Os que estavam ao redor vestiam suas melhores roupas e máscaras sociais...E claro não podia faltar a marchinha do tandanrã tandanrã...Para terminar o horrivél cerimonial. Particularmente sempre considerei isso muito chato e contrariando o pensamento da maioria das pessoas eu sonho em casar descalça no meio do mato. Minha mãe sempre reclama dizendo que só quero ser do contra. Não é isso, é que estas coisas não me fazem bem simplesmente. Às vezes me pergunto porque tenho este bendito espírito de pássaro...

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Malditos paradigmas! O excesso de formalismo tira a beleza do ato sagrado.
Penso em me unir com alguém ( eu já sei quem) de forma simples e em comunhão com a natureza, sentido a terra, banhada de sol, cabelos soltos e vestido na cor no outono. Cercada só por aqueles que realmente me importam é o essencial. Não quero música. O som de folhas ao vento me basta.

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Ps: Esse post me parece bicho-grilo.

4 comentários:

  1. Realmente é sempre do mesmo jeito e quando pensamos diferente, é coisa "do contra" ou subversiva. Mas cá pra nós, sabemos que ao invés de darem valor à união na hora, o valor é dado aos vestidos e ternos, às coisas do bufê, à o que vão dizer dentro de uma norma europeiamente estabelecida.

    Quero muito casar com liberdade.

    ei, quem é esse aí que tu quer casar ein? hum hum! ^^

    beijo, minha moça das unhas douradas.

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  2. aí que lindo!
    apoio em gênero, número e grau.
    mas na verdade acho que não casarei nem assim desse jeito bicho-grilo... falta de achar o companheiro. (rs)

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