Manifesto:
Ultimamente eu tenho boicotado minha vontade de ler jornais. Justo porque tenho ficado com raiva da cara-de-pau, cretinice e falta de sensibilidade de uns idiotas que se acham jornalistas.
Minha primeira queixa é contra o site da g1 que colocava uma frase dizendo que pessoa morta em acidente atrapalha o trânsito da cidade. E acreditem minha língua ta coçando aqui pra desfilar meio metro de palavrões! Me pergunto. Qual foi o ogro que escreveu isso? Ele esqueceu que ali podia ser um jovem promissor, um pai trabalhador. Perdeu o respeito pelo que foi uma vida. Ele não se deu conta que quem causou o caos foi um motorista irresponsável e negligente.
Outra situação que me deu nojo, foi aqui mesmo na minha terra. Ocorreu um acidente muito grave no Campo de Perizes. Um carro de passeio com um caminhão. O dono do jornal não queria vender notícia queria vender sangue! Mostraram uma foto 3x4 do rosto de uma mulher, mãe. Totalmente desfigurada na página principal. A monstruosidade não tem limite. Ninguém liga se além de perder a vida esta pessoa perca também a dignidade. É preciso da dignidade até no morrer. Esquecem que ela tem família e amigos que estão triste com a morte dela. Que estes não precisam encontrar mais dor estampada no papel.
Findando o item. É com pesar que vi Larissa Riquelme na página da Uol dia desses. Mostrava um vídeo em que a moça daria cinco dicas sobre como uma mulher deve se valorizar. Não me dei o trabalho de ver. Como que uma individua que chamou a atenção da mídia colocando um celular entre os seios na copa vai ter crédito? Tenho pena de quem (alienadamente) se vende como objeto.
É pela falta de valor a vida e pela falta de valor a morte que eu gostaria que alguém comesse meu cérebro pra não ter a infelicidade de ler matérias medíocres.
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