quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Salve Rainha Quelé



Olá visitante. Neste blog tem novidade: uma vez por mês vou 'perfilar' uma figura conhecida e de meu gosto e admiração e começo com ela: Clementina de Jesus a Rainha Quelé.
Conheci por acaso Dona Clementina, comprei um cd do Caymmi, nele ele canta e outras pessoas cantam suas músicas. Puta que pariu ô mulher desgraçada de boa, a voz dela parece um trovão!
Me apaixonei ouvindo Oração a Mãe Menininha e nisso peguei logo a discografia inteira desta mulher de voz mravilhosa. Ela cresceu ouvindo jongos, corimas, modas entre outras vertentes musicais com sua mãe. Perdoem-me se não acho palavra educada para elogios. O que me entristece nesse Brasil é o pensamento de que ' o ovo da galinha, a grama o que seja do vizinho é sempre mais bonito, não deram o valor merecido a Quelé...é deprimente os guribaldes acharam que Lady Gaga canta bem,que a Britney canta bem, Madonna idem, essa cultura de massa está dispensada, nem que tivesse o acompanhamento de maionese, ketchup e mostarda.

Segue abaixo um texto extraído do site http://www.samba-choro.com.br/

''Nascida no interior do estado do Rio, mudou-se com a família para a capital do estado, radicando-se no bairro de Oswaldo Cruz. Lá acompanhou de perto o surgimento e desenvolvimento da escola de samba Portela, freqüentando desde cedo as rodas de samba da região.Em 1940 casou-se e mudou para a Mangueira. Trabalhou como doméstica por mais de 20 anos, até ser "descoberta" pelo compositor Hermínio Bello de Carvalho em 1963, que a levou para participar do show "Rosa de Ouro", que rodou algumas das capitais mais importantes do Brasil e virou disco pela Odeon, incluindo, entre outros, o jongo "Benguelê".Devota de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, participava de festas das igrejas da Penha e de São Jorge, cantando músicas de romaria.Considerada rainha do partido-alto, com seu timbre de voz inconfundível, foi homenageada por Elton Medeiros com o partido "Clementina, Cadê Você?".Além deste gênero gravou corimás, jongos, cantos de trabalho etc., recuperando a memória da conexão afro-brasileira.Em 1968, com a produção de Hermínio Bello de Carvalho, registrou o histórico LP "Gente da Antiga" ao lado de Pixinguinha e João da Bahiana. Gravou quatro discos solo (dois com o título "Clementina de Jesus", "Clementina, Cadê Você?" e "Marinheiro Só") e fez diversas participações, como nos discos "Rosa de Ouro", "Cantos de Escravos" e "Milagre dos Peixes", de Milton Nascimento, em que interpretou a faixa "Escravos de Jó".Em 1983 foi homenageada por um espetáculo no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com a participação de Paulinho da Viola, Joao Nogueira, Elizeth Cardoso e outros nomes do samba.''

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